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464. Estratégias intersetoriais para vacinação de residentes fronteiriços contra COVID-19 da tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru

Author(s):
Santos-Melo, Giane Zupellari | Lobo, Lorena Cavalcante | Santos, Maria Luiza Pereira
Universidade do Estado do Amazonas | Universidade do Estado do Amazonas | Universidade do Estado do Amazonas
gzupellari@uea.edu.br | lorena.cavalcante.lobo@gmail.com | mlpds.enf@gmail.com

Resumen/Abstract:
O COVID-19 se disseminou pelos diversos países do mundo demonstrando que doenças infectocontagiosas se dissipam com facilidade por todos os territórios sem respeitar fronteiras políticas. Este fenómeno fez com que governantes e autoridades de saúde de todo o mundial planejassem e monitorassem os impactos dos efeitos da pandemia em seus territórios, sendo a principal estratégia para mitigar esses efeitos foi a vacinação contra o COVID-19. Este estudo descreve as interações entre as gestões de saúde de um município da tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru e organizações governamentais internacionais para que residentes fronteiriços na Tríplice fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru tivessem acesso a essa vacina. Para isso foi realizado um estudo de caso único, explicativo, integrado, com abordagem qualitativa, que teve como caso o município brasileiro de Tabatinga na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru. As fontes de evidências foram entrevistas com gestores de saúde local que foram organizadas em software MaxQDA22® e analisados por estratégia analítica conforme as proposições teóricas do estudo. Os dados evidenciaram que, que apesar das barreiras de contenções estipuladas pelo governo brasileiro, no município estudado, os atendimentos de saúde à população estrangeira se mantiveram, o que possibilitou a inclusão de estrangeiros no processo de vacinação local. Entretanto, observou-se também falhas no processo de continuidade da aplicação das demais doses de reforço para os residentes na Colômbia ou no Peru. Neste contexto, a principal estratégia para mitigar este fator, foi a criação de campanha de vacinação em parceria com a Organização Panamericana de Saúde com a aplicação de vacina de dose única para a população estrangeira, principalmente a peruana. Conclui-se que a política de integração intersetorial possibilitou que residentes fronteiriços daquela região tivessem acesso a vacinação contra o COVID-19 e que pode ter implicado diretamente na diminuição de casos da doença naquela região.

Panel GT: 2024-15 Gestión local de protección social en fronteras internacionales

Status: Accepted-Aceptado
Modalidad: Ponencia virtual